Dicas

Viajar com crianças: algumas dicas e escolhas

16 Outubro, 2014

Bem sei que para os mais inexperientes, isto de viajar com as crianças pode parecer tudo muito difícil e confuso, mas pela minha experiência posso garantir que normalmente é mais fácil do que parece. Até já escrevi as 9 regras básicas para viajar com crianças, que afinal não são mais do que alguns truques que fui aprendendo e adoptei para facilitar qualquer viagem.

viajar em familia

Todos temos diferentes preferências e padrões de consumo e é por isso também que cada família gosta de viajar de uma forma muito própria. Assim, quando me pedem opinião sobre as opções a tomar, prefiro partilhar o que já aprendi nestes anos a viajar com os meus filhos. Porque afinal não há escolhas certas ou erradas há, isso sim, decisões pessoais adaptadas às prioridades de cada um e com as quais todos se devem sentir o mais seguro e confortável possível.

Reuni então alguns temas com que possivelmente já se depararam e que fazem parte das decisões que é preciso tomar quando se pensa em levar os filhos numa viagem:

Com que idade?

Os meus filhos andaram de avião pela primeira vez antes de completar os 6 meses de vida. Na altura, para mim também era novidade viajar com um bebé, mas lembro-me que apesar das inseguranças iniciais conseguimos manter as rotinas e aproveitar muito bem aquelas primeiras férias. E também me lembro da enorme mala que levei e de ter regressado a casa com muita coisa por usar…aliás, essa foi mesmo uma das primeiras lições que aprendi logo ali, precisamos de muito menos para viver do que possamos imaginar. Em conclusão, diria que os primeiros meses podem ser mais complicados, mas a partir daí acho que as crianças podem e devem viajar sempre 🙂

Para onde?

Onde entra praia entra também normalmente felicidade na vida de todos os membros da família, desde os mais novos aos mais crescidos. Já admiti por aqui que gosto muito de cidades e temos feito bastantes viagens a grandes cidades europeias. Mas o que também gosto muito é de conseguir intercalar em todas as saídas um bocadinho de tudo, ou seja: cidade, campo e praia. Há destinos que permitem fazer isso mesmo num só local, como é o caso de Barcelona, por exemplo. E como sou adepta da diversidade, acho que se deve conhecer um pouco de tudo e não restringir as experiências da família aos resorts tropicais. Claro que é preciso pesquisar e saber o que se pode fazer nos sítios que queremos conhecer, mas a capacidade de adaptação dos miúdos não se esqueçam, é normalmente surpreendente!

Por quanto tempo? 

A regra diz que o número ideal em viagem são os 12 dias. Dizem que a partir daí começam a ser férias a mais e as pessoas cansam-se! Ora, não posso concordar totalmente com isso…já fiz viagens mais longas e não me cansei 🙂 mas para os pais com menos traquejo, e se isso os tranquilizar, acho que podem começar por sair durante um fim-de-semana prolongado de 3 ou 4 dias e ver como é a adaptação de todos a essa nova situação. Depois claro, a intenção é aumentar a dose até ao limite da disponibilidade.

Quando?

Todas as estações do ano têm o seu encanto. Não há dúvida que a neve, o frio, a chuva e os dias mais curtos diminuem as possibilidades de passeios em família, mas por opção ou por necessidade por vezes é preciso enfrentar essas adversidades e colocar o pé na estrada, que é como quem diz é preciso sair de casa com os miúdos. Mais agasalhos e mais programas interiores serão as soluções. Ou até aproveitar as diferenças nos hemisférios. E não é surpresa nenhuma que os preços são mais acessíveis durante a semana e fora das férias escolares. Por isso, o meu conselho é este: enquanto podem, aproveitem para viajar nos meses que os outros pais com filhos na escola não podem! E quando já fizeram parte desse grupo, permitam que as crianças faltem um ou dois dias à escola para conseguirem preços mais baixos nos transportes e alojamentos.

O que levar?

Que os bebés e crianças precisam de muuuita coisa, já todos sabemos, mas também é verdade que nós, pais, às vezes exageramos nos receios e atulhamos o carro, o saco, o quarto, enfim a vida…de coisas que afinal passamos bem sem elas, confesso que há alturas em que gosto mesmo de colocar em acção a minha capacidade de improviso.  Por agora, podem espreitar a lista que fiz das coisas que devem levar na mala de viagem, e claro, não se esqueçam de aproveitar bem o tempo em família!!

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