Antes de aterrarmos no Brasil já tinha explicado aos miúdos muitas das coisas que íamos ter oportunidade de ver por lá. O samba, o futebol, as praias, a feijoada…enfim, muitas eles já conheciam, pois o mundo hoje é mesmo a tal aldeia de que se fala. E entre esses assuntos, estava inevitavelmente a água de coco. Eu até já tinha visto pacotes em Portugal no supermercado apregoando a melhor água de coco do Brasil, mas não quis estragar a surpresa e esperei que eles provassem a verdadeira, a fresquíssima, a que é aberta à nossa frente nos carrinhos de rua ou nos vendedores de praia. E foi uma festa quando o Francisco viu um coco inteiro pela primeira vez. Tinha caído de um coqueiro e ele quis logo ir busca-lo e depois andar com aquilo debaixo do braço o resto do dia! Aliás, eu tive de lhe explicar que aquela “bola verde” era um coco, pois ele só reconhecia a parte castanha e branca do interior. E a seguir veio a desilusão…afinal o sabor era estranho (é raro ficar-se fã logo na primeira vez que se bebe), mas como era bastante acessível, muito hidratante, pouco calórico e cheio de bons nutrientes, insistimos na degustação e acabou por ser uma das nossas bebidas preferidas durante os dias quentes que passámos em terras brasileiras.
Local: Brasil
Dica: É possível que o coco fresco seja vendido a um preço superior em relação ao natural, mas vale bem a pequena diferença
AVALIE ESTA PUBLICAÇÃO