A primeira viagem de avião sem os pais, que os meus filhos fizeram (realizada apenas na companhia um do outro), foi entre Portugal e a Suécia.
Voaram desde Lisboa até Estocolmo e vamos agora juntos iniciar uma viagem de carro até Londres. Vai ser para eles a primeira grande viagem em quatro rodas, passando por vários países da Europa e pelo “mítico” Canal da Mancha.
Mas esta viagem começou para eles com uma nova aventura. Foi a primeira viagem de avião sem os pais da vida deles! E para esta data tão importante, escolhi a Tap Portugal.
Viajaram na Tap por diversas razões. Em primeiro lugar porque esta é normalmente a minha primeira opção para os destinos onde esta companhia aérea opera, pela confiança e qualidade nos serviços a que sempre me habituou.
E neste caso muito específico, em que os miúdos vinham sozinhos, considerei ainda que era muito importante a vantagem de entenderem e de se fazerem entender na sua língua materna que é o português. Na Tap tinha essa garantia, ao contrário das outras opções em companhias estrangeiras.
Todo o processo a que os menores têm de ser sujeitos para embarcarem sozinhos (que também foi novidade para mim) é na verdade bastante simples.
E aparentemente até bastante recorrente nas diversas companhias aéreas, a considerar pelos três casos a que assisti nos 20 ou 25 minutos em que estive nas chegadas à espera dos meus filhos no aeroporto de Estocolmo, na Suécia.
Então foi assim que tudo funcionou, quando quis preparar a primeira viagem sem os pais dos meus dois filhos:
Para pedir acompanhamento de uma assistente de bordo, para as crianças estarem sempre acompanhadas, desde a porta de embarque até à saída no aeroporto de destino, a marcação da viagem aérea tem de ser por telefone ou pessoalmente em agência de viagens.
Eu telefonei a informar que íam viajar sozinhos. A esta opção dão o nome de Menor Desacompanhado (designado por UM em inglês).
Como são irmãos, com o mesmo apelido, pagaram apenas uma taxa de 50 euros (pode ser paga na marcação ou no dia da partida no check-in). No caso de serem dois amigos menores a viajar sem a companhia de um adulto, por exemplo, serão cobradas duas taxas.
Na altura da marcação foi necessário dar o nome, contacto telefónico e morada da pessoa que entregaria (em Lisboa) e da pessoa que receberia (em Estocolmo) as crianças.
Foi necessária uma morada do país de onde partiam e outra de onde chegavam, para utilizar em caso de emergência – estes dados podem ser alterados mais tarde, até à data da viagem.
Neste caso, é preciso ter em conta que são considerados menores até aos 12 anos. Daí e até aos 18 anos não é obrigatório acompanhamento por uma assistente de bordo, apenas se pretendido pelos pais.
Foi também necessário os miúdos fazerem-se acompanhar de uma declaração reconhecida no notário, em como os pais autorizam a sua saída do território nacional.
Na partida foi colocada uma bolsa ao pescoço das crianças com toda a documentação (serve também para as identificar como Menores Desacompanhados a toda a tripulação). E à chegada, foi-me pedido a minha identificação e assinatura (apesar, claro, de os miúdos me reconhecerem e me abraçarem imediatamente, os procedimentos são para cumprir).
E pronto. Foi assim. Fácil e divertido para as crianças. E também uma aventura e grande sentido de responsabilidade, viajar (quase) sozinho como os crescidos!
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