Tenho mesmo a sensação de que este ano o Natal demorou mais a chegar às ruas do que em anos anteriores. De qualquer forma, hoje tirei todas as dúvidas quando só ouvi “Jingle Bells, Jingle Bells” nas três lojas que entrei durante o dia.
E dentro de um mês cada indivíduo, cada família, cada nação, irá celebrar a data à sua própria maneira. É nestas alturas, que também gosto de recordar como o mundo é grande, bonito, diversificado…e como consegue proporcionar-nos experiências tão distintas e singulares.
Em anos diferentes, já tivemos a oportunidade de viajar durante o mês de Dezembro para sítios de muito frio e de bastante calor. Mas se me perguntarem qual o nosso preferido, não tenho uma resposta. Porque como em quase tudo na vida, há uma lista de vantagens e desvantagens para cada um dos destinos, e é isso mesmo que os torna também tão especiais.
Por exemplo, na Suécia convivemos com graus negativos, pinheiros polvilhados de neve à séria, noite cerrada às 3h da tarde, lagos completamente congelados, montras de lojas com lindíssimos cenários de bonecos a dançar e luzinhas a brilhar, cafés com lareiras acesas, pistas de gelo montadas nas praças, bancas de mercados de rua com bebidas quentinhas, luvas e gorros coloridos. Claro que tudo isto nos remete obrigatoriamente para o imaginário do Natal, aquele que sempre nos habituámos a ter como referência.
Mas quem me segue aqui no blog já deve saber o quanto gosto de contrastes e de desafiar o olhar para exemplos onde não existe uma só realidade, uma só verdade.
Por isso, termos tido a experiência de conhecer pessoas no Brasil que nunca sentiram a neve, que raramente usam um casaco ou sapatos fechados durante uma vida inteira foi sem dúvida algo marcante. E conseguir juntar banhos de mar, roupas do mais leve e fresco que há, muita sombra, água de coco gelada e decorações de Natal (muitas delas com imitação de neve e materiais felpudos) no mesmo local e ao mesmo tempo, foi sem dúvida algo que nos fez, literalmente, parar no meio do trânsito e fazer o que se deve fazer em situações surpreendentes. Sorrir. E depois, claro, reter / aproveitar o momento!
E vocês? Qual é a vossa temperatura preferida para o Natal: frio ou calor?
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