Sempre que posso, viajo só com bagagem de mão. Condiz com a minha natureza prática, conseguir viajar leve. Além disso, desta forma, ainda evito o possível extravio da mala e o tempo de espera no aeroporto de destino para a ir buscar. Ou seja, torna tudo mais simples e rápido!
Normalmente é aceite a bordo uma bagagem de cabine com as dimensões de 55 x 40 x 20 cm e até 8 kg de peso (mas confirmem sempre, pois há pequenas variações de companhia aérea para companhia aérea).
Ora, com um espaço assim tão limitado é mesmo preciso saber fazer as melhores opções, para só levar o essencial, não esquecendo nada que seja importante.
E, se possível, ainda conseguir guardar alguma folga na mala para aquilo que sempre se compra por lá (no meu caso, normalmente não resisto a livros e revistas!).
Eu já não viajava sozinha há algum tempo, mas mesmo na minha última deslocação à Holanda, levei as 5 coisas que levo sempre que viajo com os miúdos. E são elas:
1. AMOSTRAS DE CREMES
Para os banhos, uso aqueles pequenos frascos que se compram vazios e encho com os produtos que habitualmente utilizo em casa. Mas todos sabemos que para além desses itens de higiene básicos, há sempre vários outros cremes que usamos diariamente.
Que nem sempre estão em embalagens amigas do controlo de segurança do aeroporto para quem viaja apenas com bagagem de mão… Ou seja, estão em embalagens grandes demais.
As amostras que muitas vezes oferecem nas perfumarias são então óptimas para estes casos em que o espaço de transporte é pouco. Em estadias curtas, são estas que uso.
E já sabem, ao transportar recipientes em bagagem de mão, cada embalagem não pode ultrapassar os 100 ml num total não superior a 1 litro. Sendo que todos os frascos juntos têm de caber num saco de plástico transparente e fechado com zip lock (fecho reutilizável) com até 20 x 20 cm (há sacos para sandes vendidos nos supermercados com a medida perfeita para isto).
2. HIDRATANTE PARA OS LÁBIOS
As mudanças na rotina, muitas vezes alteração de clima ou alimentação, o ar condicionado de aeroportos, aviões, táxis e afins a que sujeitamos a pele durante as viagens podem torna-la bastante seca.
Em mim, os primeiros a sofrer com essas alterações todas, são em regra os lábios e como não gosto mesmo nada de os sentir secos, habituei-me a andar sempre com um batom hidratante para os conseguir manter com um nível de conforto estável.
Já usei várias marcas, mas acho que com o Aqualia Thermal da Vichy finalmente consegui um bom equilíbrio entre a rápida capacidade de reparação, a pouca intensidade do brilho e a suavíssima fragrância que me agrada sem incomodar.
3. BOLACHAS OU BARRITAS
Como já viajo com os meus filhos desde que eles são bebés, cedo me habituei a ter sempre comigo embalagens individuais de bolachas Maria ou integrais, algumas barritas de cereais e até frutos secos – ou qualquer outra coisa que eles gostem muito. Nunca se sabe quando um transporte se atrasa, a cafetaria já fechou ou um outro imprevisto acontece.
Então, ter à mão alimentos rapidamente saciantes e que remetam para o quotidiano dos miúdos pode fazer toda a diferença num daqueles urgentes ataques de fome (e birra) que todos os pais conhecem! E sei como os adultos também vão agradecer tal felicidade.
4. PAPEL E CANETA
Sou a mulher do papel, já sabem. Sem papel e caneta sinto-me despida. Agora a sério, reparem só nas vantagens destes dois objectos: são super versáteis, não ocupam quase espaço nenhum na bagagem de mão, nunca há a possibilidade de faltarem peças nem da bateria acabar!
Dão para anotar um recado, o contacto de uma pessoa, um nome de uma rua, pensamentos, ideias, memórias que não queremos mesmo esquecer… Desenhar quando a língua em comum não é suficiente para nos fazermos entender. E até para jogar alguns jogos com toda a família. Guardo incontáveis longas horas e umas boas gargalhadas, proporcionadas apenas e só por uma caneta e um pedaço de papel.
Habitualmente dou muita importância aos cadernos, escolho com todo o cuidado os modelos, mas há pouco tempo descobri o conjunto comemorativo dos 60 anos da BIC Cristal, com duas esferográficas: uma prateada e outra dourada.
E assim, aparentemente saindo um bocadinho fora do meu padrão de consumo, ultimamente descurei no papel (tenho andado com um simples bloco de folhas) mas em compensação tenho duas canetas cintilantes q.b.!
5. BOLSA DE CINTURA
Há dois tipos de bolsa de cintura. Aquelas super fininhas que ficam escondidas discretamente por debaixo da roupa, que usei principalmente nas nossas viagens pelo Brasil.
Mas depois há o modelo clássico com uma bolsa grande, que já adoptei há algum tempo, até para os nossos pequenos passeios pela praia ou campo. É compacto, transporta o essencial dos documentos ou dinheiro e deixa as mãos completamente livres.
Sempre fugi dos modelos muito floridos ou de cores berrantes e encontrei recentemente um artigo da Samsonite de que fiquei fã, pela cor discreta, a subtileza e a qualidade dos materiais. Qualquer peça assim normalmente satisfaz esta minha necessidade de ter sempre os bens mais importante junto a mim em viagem.
E tanto pode ir dentro da mala para utilizar apenas quando se chega ao destino de férias, como pode estar logo colocada à cintura desde casa. Porque estando tão colada ao corpo, tem a grande vantagem de não contar numericamente para a bagagem de mão (às vezes, as companhias low cost são muito exigentes com o número de elementos que se pode levar para dentro do avião, até uma pequena bolsa com a máquina fotográfica pode contar como uma peça).
A opção de levar apenas bagagem de mão é então excelente para estadias curtas. Para todas as outras situações, em que é preciso levar bagagem de porão consultem a listagem mais completa que fiz sobre o que levar na mala de viagem.
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