Aterrar no Santos Dumont é completamente arrepiante. Mas um arrepio muito bom! Quem já experimentou sabe do que falo.
O aeroporto Santos Dumont fica mesmo pertinho do centro da cidade e por isso aterrar lá é a possibilidade de sobrevoar – quase roçar – vários edifícios e símbolos do Rio de Janeiro.
Morro do Corcovado e Cristo Redentor, incluídos! Além, claro, da contemplação da paisagem urbana e natural da cidade, mesmo antes de aterrar. Mar, favela, floresta, está tudo lá! Liiiindo!
Na última viagem ao Brasil, usámos a ponte aérea entre São Paulo e Rio, fazendo a partir daí depois o regresso a Lisboa. Tinham-me recomendado escolher lugares na parte direita do avião, para melhor apreciar a surpresa.
A tal surpresa que presenteia todos os viajantes que vão aterrar no Santos Dumont! A tal surpresa de ver bem de pertinho, e numa perspectiva privilegiada, as famosas paisagens de cortar a respiração da Cidade Maravilhosa.
Muitos dos voos internos usam o aeroporto Santos Dumont, que é mais central do que o aeroporto internacional Galeão. E pelo que já me tinham contado, adivinhava uma experiência especial. Conseguiu superar.
Mas a história deste nosso voo, começou logo cedo no aeroporto de Guarulhos em São Paulo. Mais de uma hora sentados no avião com a porta aberta, à espera de ordem para descolar.
Sorte a nossa, que tínhamos os primeiros lugares, logo na parte dianteira do avião, e apanhávamos o ar que entrava pela porta.
O ar fresco, a simpática companhia do assistente de bordo (que gostava muito de Portugal) e um pequeno lanche de snacks de polvilho – do mesmo género dos Biscoitos Mate que se vendem nas praias do Rio.
A enorme emoção que é aterrar no Santos Dumont é pois uma curiosidade que talvez poucos saibam, mas que é uma experiência super interessante. Se puderem não percam!
Entretanto, podem também inspirar-se no livro “Não se encontra o que se procura” de Miguel Sousa Tavares, onde li pela primeira vez a descrição desta aterragem tão única e singular.
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