Hoje quero reflectir alto com todos vocês. Gostava até de saber a vossa opinião sobre vários assuntos relacionados com viagens em família, mesmo sabendo que não há respostas correctas ou erradas, há sim opções mais confortáveis e viáveis para determinado grupo de pessoas.
Mas como estamos na época alta das férias de grande parte das famílias portuguesas, acredito que haja muitas questões a assolar o pensamento dos pais, relacionadas com a longa lista de coisas que é preciso tratar, a chamada logística das férias antes e durante a saída…pois, porque isto de conseguir colocar bagagem e crianças dentro de um avião, carro ou comboio a tempo e sem perder a boa disposição antes sequer de fechar a porta de casa não é tarefa simples!
Ora, como já apresentei antes dicas sobre o que levar na mala de viagem, agora vou abordar outros assuntos que acredito também fazem parte da tal check list das férias:
Fotografias
Eu normalmente só reparo que não estou em 99% das fotos à noite, quando vou rever as imagens captadas ao longo do dia! E normalmente reclamo e até digo alto e bom som para todos ouvirem que agora já não gosto de fotografia (mentira!), só para que para a próxima não me calhe a mim a missão de ser a fotógrafa de serviço e por consequência ser a que nunca aparece nas fotos de família! (claro que depois volta tudo a acontecer igual) E sim, as selfies e o disparador automático até podem dar uma ajuda neste aspecto, mas que não é a mesma coisa não é.
Confesso até que ultimamente tenho andado muito preguiçosa e tenho feito grande parte das reportagens fotográficas dos nossos pequenos passeios com o telemóvel. Porque a qualidade da imagem que já se consegue é muito boa, porque é mais prático e rápido para partilhar para as redes sociais, porque é muito mais pequeno e leve para transportar (e não conta como bagagem de mão nas companhias low cost, ao contrário dos sacos das máquinas reflex) ou porque simplesmente muitas vezes os nossos planos alteram-se ou acontecem sem qualquer previsão e por isso a máquina fotográfica terá ficado em casa.
O que me leva ainda a outra questão: que tipo de máquina levar para uma viagem em família? Reflex ou híbrida com uma ou mais lentes, compacta ou apenas e só o telemóvel. A minha resposta é muito prática e a que uso na minha própria organização: acho que devem levar aquela que estarão dispostos a transportar durante todas as férias. Será sempre um compromisso entre aquilo que querem obter e o que estão dispostos a fazer para isso acontecer.
Guias
Não me refiro aos livros, disso já antes escrevi no post guias digitais ou em papel? Aqui refiro-me aos guias pessoas que nos acompanham nos passeios e que normalmente encontramos no destino para nos levar aos lugares mais emblemáticos e nos mostrar os monumentos famosos lá do sítio.
Já alguma vez recorreram a este tipo de serviços? E gostaram? Nós já experimentámos um bocadinho de tudo: visitas guiadas gratuitas em grandes cidades (no fim cada um dá o que quer), passeios organizados por empresas presentes nas cadeias de hotéis ou até programas completos de um dia comprados a agências de turismo de porta aberta nas zonas mais movimentadas das cidades. Em todos estes casos, não tínhamos nada planeado e encontrámos as soluções depois de chegar ao local.
Porque em regra, estas alternativas apresentam muita variedade na escolha de programas ou roteiros, prometem muita aventura e experiências inesquecíveis já que são realizadas por pessoas que conhecem bem a área, têm pequenas carrinhas para sair com os grupos (cerca de 12 pessoas) ou até trabalham apenas a pé, fazem partidas diárias e aceitam reservas com 24h de antecedência.
Apesar de serem muitas vezes uma boa opção, para mim também têm várias desvantagens: os itinerários são demasiado turísticos e pré-estruturados, os horários pouco flexíveis e adaptados às necessidades específicas das famílias.
Roupa
Já devo ter dito umas quantas vezes por aqui que sou uma pessoa bastante prática e por isso fico sempre admirada quando vejo famílias a viajar como se fossem para um evento de gala. Claro que cada um deve usar aquilo com que se sente mais confortável, mas confesso até que me espanto como conseguem.
Como conseguem viajar com tanta bagagem. Como conseguem usar cores claras, peças complexas de despir e vestir ou com demasiados folhos nos miúdos e aquilo tudo ainda parecer completamente impecável num fim de uma viagem de 6 ou 7 horas de avião. Ou até, em caso de necessidade, pergunto-me como conseguirão correr para a porta de embarque de saltos altos e acessórios exuberantes. Eu não consigo e como sou sempre pelo conforto, tenho as minhas marcas preferidas e opto por roupa mais simples, de materiais naturais ou de fácil manutenção para adultos e crianças.
Também já devo ter alertado aqui várias vezes para o facto de que não se deve levar nada que se estima muito pois o risco de perder ou estragar esse objecto durante a viagem é real. E ainda para não levar nada por estrear, tal como sapatos novos ou roupa que não se experimentou já que os incómodos podem surgir algumas horas depois.
E já agora, gostava de saber, que outro assunto vos preocupa na preparação de uma viagem e gostavam de ver aqui tratado?
AVALIE ESTA PUBLICAÇÃO
6 Comentários
Olá!
Descobri o vosso blogue há pouco tempo e estou a ficar fã 🙂
Eu e o meu marido sempre gostámos de viajar. Seja cá dentro ou lá fora. Quando tivemos filhos dissemos logo que queríamos continuar a passear. A primeira vez que fomos passar um fim de semana fora, ainda só com o mais velho, levámos uma mala enorme ( http://e-carina.blogspot.pt/2013/05/fim-de-semana-na-regua.html?m=1). Foi super cómico! Claro que não usámos metade…
Desde então temos melhorado bastante, mas ainda continuamos a levar muita coisa, que acabamos por não usar, para o caso de estar frio ou de um deles se sujar. A boa notícia é que nas nossas coisas estamos mais eficientes que nunca 😉
Em relação aos tópicos:
– Máquina fotográfica: além dos telemóveis, temos duas máquinas. Uma Sony compacta e uma Canon grande. Há duas semanas estreámo-nos com os dois filhotes, num passeio em Lisboa e chegámos à conclusão que com os dois ao colo (um tem 2 anos e o outro 3 meses) a pequena é mais prática, porque dá para tirar fotos só com uma mão 😉
– Guias: com eles ainda não usámos. Nos nossos passeios antes de os termos, regra geral usávamos em países menos desenvolvidos, onde o andar por zonas turísticas é aconselhável. Em cidades gostamos de descobrir por nós, de mapa em punho (quando fomos a Londres com o mais velho, que tinha 1 ano, ele também queria andar de mapa na mão)
– Roupa: prática e, como disse na introdução, muita para eles e pouca para nós. Um ponto a melhorar…
Olá Carina! Que bom, fico taaão contente com a partilha e os elogios. Quanto aos tópicos é mesmo isso, aprender e melhorar em cada viagem!! Continuação de bons passeios em família e vão dando notícias das vossas peripécias, serão sempre muito bem-vindos por aqui 🙂
Olá Joana!
Obrigada!
Combinado 🙂
Quando tivermos mais passeios partilhamos a experiência convosco.
Que bom! 😉
Olá,
Adoro o blogue!Parabéns!
Tenho 3 filhos pequen0s (2,4 e 6 anos) e viajamos com eles desde… sempre! Ainda não arriscámos muito em termos de destinos com os miúdos (Açores, Madeira, França porque temos lá família), mas já experimentámos vários meio de transporte( avião, carro, comboio, TGV…). Estou a ficar seriamente contagiada pelo blogue …e a pensar sair da zona de conforto…experimentar sítios novos…
Em relação à mala, para além dos tópicos que referiu, preocupo-me com..
– comida (se a viagem for longa…comida prática e apreciada por todos) ;
– brinquedos/diversão em viagens longas (revistas, jogos de bolso, livros de colorir…)
– “mini farmácia” para imprevistos que surjam longe de tudo ou fora de horas- xarope para febre, pomadas para feridas, picadas…)
Olá Cristela! Muito obrigada pela partilha. E fico mesmo contente saber que posso ajudar nessa saída da zona de conforto 🙂 Ficarei à espera das vossas novas aventuras!!