Sabem que dia é hoje? Faz um ano que comecei.
Comecei a escrever neste blog. Comecei a aprender mais sobre blogs. Comecei a partilhar ideias com outros bloggers, mesmo sem saber muito bem o que isto era ou no que ía dar. Mas gostava demais da ideia de ter um projecto idealizado e construído por mim. E acima de tudo, comecei a acreditar que fazia sentido e que até era possível avançar.
Não vou aqui falar de tudo o que conheci e aprendi desde Maio de 2013 pois disso já falei quase tudo quando alcancei a marca dos meus primeiros 50 posts ou até quando me debrucei sobre as melhores viagens para 2014. Hoje só me apetece falar no que senti nestes últimos meses.
Aliás há já alguns dias que ando com um pensamento na cabeça que gostava de partilhar aqui. Quando vivi um ano nos Estados Unidos (no longínquo ano de 1997…), li um pedaço de uma história num livro que nunca mais esqueci. Contava então que uma rapariga veio passar uma temporada à Europa, sozinha e pela primeira vez, mas a certa altura dessa viagem ela parou para reflectir. Apercebeu-se que pouco se recordava do que tinha visto até então, porque o que mais lhe ocupava a memória era precisamente o que tinha sentido durante aquelas semanas.
Quando ficou sem dinheiro numa estação de autocarros, quando partilhou uma viagem de comboio sentada ao lado de um estranho que veio a revelar-se um amigo para a vida, quando chegou pela primeira vez a uma cidade e teve de procurar alojamento antes que anoitecesse (já não me lembro dos exemplos reais que ela lá descrevia, mas era tudo situações semelhantes a estas).
E eu estou quase na mesma. Lembro-me de uma evolução pessoal tremenda. Há um ano atrás eu não sabia praticamente nada sobre blogosfera, tinha andado ocupada com outros assuntos…
Mas lembro-me também de todos os que me apoiaram quando precisei de descobrir as ferramentas necessárias para colocar um post online. Quem sempre me apoiou, mesmo quando eu pensei em desistir. Principalmente quando as coisas correram menos bem e eu cheguei a pensar que tamanha tecnologia não era para mim. Quando me senti perdida. Quando soltei lágrimas de enorme frustação e incompreensão perante tanta injustiça que me ia acontecendo.
Mas lembro-me também perfeitamente quando senti uma vontade enorme de ligar às 3h da manhã só para partilhar um post que tinha acabado de escrever, contar aquela ideia fantástica que me tinha ocorrido ou anunciar a mais magnífica das notícias que me aconteceu nos últimos meses.
Sei que nestas alturas, um abraço chegou para reconfortar, uma palavra valeu por um discurso inteiro, um olhar bastou para dizer tudo, um sorriso foi suficiente para felicitar e validar.
Lembro-me perfeitamente de tudo isto. E nem preciso de dizer nomes porque vocês sabem muito bem quem são. Esta é pois a minha homenagem pública a cada um de vós. O meu gigante obrigado.
Ao longo destes meses, foram então muitas as pessoas que conheci, os contactos que iniciei, os bons projectos com que me cruzei.
E desculpem lá agora a falta de modéstia, mas hoje orgulho-me do que já consegui alcançar, das reacções positivas que já me endereçaram e das parcerias celebradas. São elas que me dão energia para continuar todos os dias. Porque continuo a acreditar piamente que tudo o que é feito com muito carinho e dedicação acaba por se reverter nos resultados merecidos.
Amanhã falarei de alguns produtos, serviços e marcas que se uniram ao Viajar em Familia para comemorar este primeiro aniversário. Por hoje, resta-me continuar a festejar.
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6 Comentários
Parabéns Parabéns! Um orgulho a ser celebrado, sorrido e amado. Um excelente projecto que tem toda a minha admiração e carinho. Votos de muito sucesso e boas viagens! 😉 abraço forte
Obrigada pelo carinho. E mais palavras para quê?…Um abraço
Continua o teu caminho. É lindo! Sucesso para as viagens fotografadas, para a tua forma simples de comunicar. Nunca desistas dessa paixão. Força! e muitos, muitos blogs… 😉
Fico mesmo sem palavras com tamanho carinho. Obrigada!
Olá!
Acabei de chegar e de a ler … gostei tanto, tanto … Parabéns!
Olá Maria Helena, fiquei comovida! Gostei tanto, tanto do aconchego 🙂