Hoje lembrei-me dos livros de fotos, que eu desenhei digitalmente com tanto carinho. São beeeeeem especiais por várias razões! 🙂
Desde já porque cada uma daquelas páginas, em cada um daqueles livros de fotos, conta um pouco da história da minha família. Consegue imortalizar detalhes e momentos únicos que aconteceram connosco, grande parte deles durante viagens em família.
Como muitos já devem saber por aqui, eu gosto e consumo livros ao longo de todo o ano sempre que posso. Só porque sim. Só porque quero ou preciso. Por isso não é somente por ser Dia Mundial do Livro que agora recordo estes livros de fotos.
Aliás, acho até que as comemorações de dias mundiais, internacionais ou outros que tais, têm apenas essa utilidade: serem MAIS um pretexto para se poder usufruir ainda MAIS de qualquer coisa que já gostamos.
Porque, em nenhum dos casos, acho que devemos só ficar à espera desses tais dias comemorativos para fazermos o que gostamos ou para estarmos com quem mais queremos.
Sim, todos os dias são demasiado importantes, únicos e especiais para nos darmos ao luxo de apenas valorizarmos algo – ou alguém – durante as 24 horas que duram a data assinalada no calendário.
E isto tudo para vos falar de um tipo de livros – personalizáveis – que gosto muito. São conhecidos como os livros de fotos (ou photobooks) que narram as nossas melhores aventuras, descobertas e experiências através de fotografias.
Gosto mesmo muito de os montar em casa, sozinha, em frente ao computador, com as fotos digitais e as memórias que recolho nas nossas viagens em família. Ali, naquela reconstituição de histórias reais, quase tudo pode ser graficamente possível.
É um trabalho de paciência, sim, como de uma construção harmoniosa se tratasse mas também é super criativo e personalizável a 100%, o que me agrada bastante.
Normalmente as ferramentas que as grandes marcas de livros de fotos disponibilizam são grátis, super completas, intuitivas. E assim que dou início a um novo projecto, não consigo parar…não descanso enquanto não tiver a obra acabada! A sério, é mais forte do que eu! 😉
Durante o processo de criação – adequar livremente as fotografias digitais que tenho com todas as cores, formas, texturas, tipos de letra ou símbolos disponíveis – chego a ficar quase obcecada, deliro até com aquilo que quero fazer, com as possibilidades e as ideias que vão surgindo à medida que o livro ganha forma.
Tento sempre criar algo realmente único e pessoal, mas também que perdure no tempo e faça ressaltar todos aquelas recordações (que temos a mania de prometer a nós mesmos que não iremos esquecer nunca), mas que inevitavelmente acabam por ser ultrapassadas por memórias mais recentes.
Depois, quando o livro fica finalmente pronto e se materializa em papel, a satisfação é enorme! Alegria repetida vezes sem conta cá em casa, sempre que se abre um desses livros de fotos e se consegue regressar ao lugar visitado!
A minha ideia era fazer um por cada viagem, mas não tenho conseguido alcançar o objectivo… Começo é a acreditar que enquanto estou na fase de criação, o meu estado de entrega é tal, que agora até já tenho amigos a pedirem-me encomendas!
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Quem é que aí desse lado também é assim, super adepto destes livros de fotos personalizados?
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2 Comentários
Boa noite, tão giros que ficaram os álbuns. Qual a ferramenta/programa que mais costuma utilizar?
Obrigada. Susana
Olá Susana, obrigada pela visita. Nestes álbuns usei o Hofmann – http://www.hofmann.pt