Sexta-feira é dia de mais um tema sobre o Midsummer em 6 semanas. Depois das coroas, da roupa, da comida e das tradições, hoje vou falar da dança.
Foi uma das coisas que mais me surpreendeu enquanto participava na festa o ano passado na Suécia. Avós, pais, filhos, tios, sobrinhos, primos, amigos…tudo dançou e cantou sem vergonhas, sem medo do ridículo. As crianças mais pequenas estavam pela mão ou ao colo dos adultos, para que não deixassem de participar na festa, mas o que mais me impressionou foi mesmo a interacção, a cumplicidade entre crianças e adultos ali gerada.
Lembram-se dos “passarinhos a bailar”? Da coreografia que se fazia enquanto se cantava qualquer coisa como “passarinhos a bailar, mal acabam de nascer, com o rabinho a dar a dar, piu, piu, piu, piu”?
Pois, pode parecer estranho, mas foi a canção que me revisitou imediatamente a memória quando vi e ouvi cantar a “canção do sapo” no Midsummer, a mais conhecida de todo o repertório lá do sítio, que vem acompanhada por sons e gestos dificilmente repetíveis para uma portuguesa, mas o conceito é basicamente o mesmo: dançar como se não estivesse ninguém a ver!
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