Já tínhamos ido ao Parque dos Monges em 2011, o ano de abertura deste parque temático. E agora aproveitámos as férias para voltar ao Parque dos Monges em Alcobaça.
Levámos um amigo, para os miúdos dividirem aventuras, descobertas e muita conversa… pois isto de viajar com adolescentes requere que se adopte alguns truques. 😉
E eu já aprendi que incluir mais um elemento da mesma faixa etária em alguns passeios, é um grande facilitador da harmonia familiar em viagem.
Antes de prosseguir aproveito também para alertar: deverão encontrar pouca consistência na qualidade das fotografias durante a partilha desta nossa experiência (sofri de um inexplicável dilema entre fotografar com a máquina fotográfica e o telemóvel).
Ora dava por mim a captar momentos com a minha companheira de sempre, pesada e robusta, ora apontava instintivamente o telefone aos miúdos porque era muito mais rápido e não queria perder determinada e irrepetível acção (no futuro sei que terei de me tentar organizar melhor, mas por agora ficou assim mesmo, ligeiramente caótico).
Mas voltando então ao Parque dos Monges.
Para meu espanto, os miúdos ainda se lembravam de muita coisa daquela primeira vez que lá fomos, principalmente das actividades radicais. Assim que entrámos, começaram logo a correr para o local onde se recordavam de ter entrado na canoa.
Mas a verdade é que o parque cresceu, não propriamente em tamanho mas em oferta ou organização e a canoagem agora inicia-se num outro lugar diferente. Por isso, tiveram mesmo de agarrar no mapa e tentar entender como é que tudo funciona actualmente.
A simpatia e disponibilidade dos monitores também deram uma ajuda para conseguirmos chegar a todo o lado, mas ficámos um pouco surpreendidos com o horário das principais actividades de natureza (encerram à hora de almoço e às 17h)!
Recomendo então que se programem bem para não correrem o risco de não conseguirem fazer tudo o que querem.
No fim do dia, já no carro, perguntei ao miúdos: Então, de que é que gostaram mais no Parque dos Monges?
A resposta estava pronta, e sem qualquer surpresa, incluía tudo o que é desporto radical e super activo:
SLIDE
ESCALADA
TIRO COM ARCO
CANOAGEM
ORIENTAÇÃO
Então e os animais?, perguntei eu.
Ao que responderam: Sim, também gostámos muito de ver os animais especialmente “os mais esquisitos”… coelhos, galinhas, tartarugas e peixes estamos mais habituados a ver!
Para que conste, dessa tal lista especial de animais que existem no Parque dos Monges fazem então parte:
ESQUILOS
CANGURUS
ALPACAS
Ficámos até a saber por um dos monitores que as alpacas são oriundas de um país “com nome de ave” – Perú. E que o aspecto físico daqueles dois exemplares do parque lhes deu os caricatos nomes – Peúga e Branquinha.
Mas o Parque dos Monges tem ainda outros tantos interesses.
Para começar, o espaço é bastante bonito com muita vegetação e até o Rio Alcoa lá passa. Há muito por onde correr, muitas sombras para descansar, muito ar puro para respirar.
E tem uma alegre música ambiente sempre a tocar!
Existe também uma agenda diária de espectáculos e visitas para todos os gostos:
ALDEIA MEDIEVAL
FLUVIÁRIO
JARDIM BIBLÍCO
COMBOIO
PEÇAS DE TEATRO
TORNEIO MEDIEVAL
JOGOS TRADICIONAIS
É muito fácil chegar ao Parque dos Monges pois desde o centro de Alcobaça existem grandes placas castanhas de sinalização que em cerca de 10 minutos de carro nos levam até lá.
O estacionamento é amplo e gratuito. Não se esqueçam é de levar calçado confortável e fechado, mas preparem-se mesmo assim para ficarem com muito pó nos sapatos e roupa!
Levem uma mochila com um generoso lanche, pois os miúdos vão querer compensar as energias gastas durante o dia.
Apesar de existir um restaurante mesmo ao lado do parque com bebidas, fast food e ementa do dia (10 euros com sopa, prato, bebida e café) é preciso interromper as actividades para lá chegar (facilitado pela identificação da pulseira, que permite entradas e saídas ilimitadas). Está é a única opção para comer pois o café da pequena ilha do parque normalmente está fechado.
O Parque dos Monges está associado à herança cultural de Alcobaça e pretende ser um espaço educativo e divertido.
Eu aconselho especialmente a visita às famílias de espírito aventureiro e que procurem alguma adrenalina. Ou afinal, a todos aqueles que não se importam de molhar os pés na canoa, de esfarrapar as mãos na escalada ou até de se sentarem à sombra a fazer um pequeno piquenique quando a fome ou a sede chegar.
Por último, e apesar de entender a vontade do parque em querer passar alguns factos históricos, verídicos e importantes da História de Portugal (muito bem representados tanto nas placas explicativas dos vários locais como nos temas escolhidos para os espectáculos diários) considero que a linguagem ou o próprio assunto abordado em algumas representações teatrais a que assistimos poderão ser ligeiramente violentos para a sensibilidade infantil (eu já não tenho crianças pequenas mas confesso que me senti um bocadinho desconfortável em dois momentos específicos). Por isso aqui fica apenas esta simples observação de uma mãe pouco adepta das várias formas de agressividade.
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Parque dos Monges
Rua Quinta das Freiras nº 10
Alcobaça, Portugal
www.parquedosmonges.com
PREÇOS (em Julho 2015)
Existem dois tipos de bilhetes
- Entrada – pulseira preta
- Actividades (facultativo) – pulseira verde
Ou seja, é possível entrar para usufruir do espaço e dos espectáculos agendados sem fazer as actividades radicais.
ENTRADA
Bebés (até aos 3 anos): grátis
Criança e Sénior (3 aos 10 anos e +65 anos): 6 euros
Adulto (11 aos 65 anos): 10 euros
Família (2 adultos e 2 crianças): 30 euros
ACTIVIDADES
Normal: 7 euros
Família (2 adultos e 2 crianças): 25 euros
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Mais sugestões para fazer no Oeste com os miúdos:
- Grutas de Mira de Aire: uma aventura subterrânea
- Buddha Eden: o enorme jardim da paz
- O maior trilho de pegadas de dinossáurios do mundo
- Região Oeste em família: praias e visitas gratuitas
- 7 passeios no Centro de Portugal (aprovados pelos miúdos)
- À Descoberta das Linhas de Torres, em Torres Vedras
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2 Comentários
Bastante interessante e excelente partilha.
Cumprimentos. Marketing Turismo
Obrigada pela visita Rita!