Depois dos últimos grandes fogos em Portugal este ano, é tempo de mostrar solidariedade por todos os que sofreram irreparáveis perdas. Vale apoiar no que estiver ao nosso alcance, com gestos simples (fazem mesmo a diferença).
Viajar também é cuidar dos lugares por onde passamos e não podemos ficar indiferentes à destruição de tantas vidas, habitats naturais ou carreiras profissionais.
Por exemplo, o Chão do Rio (visitado a 09/2017) foi afectado pelos incêndios e está a preparar a recuperação. O Óbidos Wood Villas (visitado a 06/2017) teve as chamas muito perto.
Vou deixar o apuramento das causas e das responsabilidades de todo este sofrimento para os especialistas. Eu quero ajudar de outra forma. Incentivar a replantar Portugal parece-me uma boa ideia.
Duas opções para quem quer ajudar:
É possível ajudar a plantar carvalhos, castanheiros, freixos e outras árvores autóctones em Portugal na 4ª edição da campanha “Uma Árvore pela Floresta”.
O projecto que junta a QUERCUS e os CTT, pretende criar bosques autóctones pois estes oferecem uma maior resistência à propagação dos incêndios e são os que mais amenizam o clima, promovem a biodiversidade e protegem a nossa paisagem, a água e os solos.
Em três anos já foram plantadas cerca de 11 mil árvores de 28 espécies diferentes por todo o país.
E é aqui que podemos fazer a diferença, as árvores a plantar são doadas pelos portugueses. Para participar até 30 de Novembro, basta adquirir o kit que custa 3 euros e corresponde à plantação de uma árvore pela Quercus até à Primavera de 2018. Onde adquirir:
- lojas CTT aderentes
- www.umaarvorepelafloresta.quercus.pt
- www.ctt.pt
O kit tem:
- uma “árvore” em cartão reciclado, reproduzindo uma espécie que muda todos os anos (este ano é uma azinheira)
- um código que serve para registar a árvore que a Quercus irá plantar, para identificar a espécie e o local de plantação e permite consultar a evolução durante 5 anos do bosque onde foi instalada
É um movimento que junta escolas, freguesias, municípios indo ao encontro da floresta para a Vivenciar, Proteger e para Plantar Portugal, respeitando a biodiversidade e as espécies autóctones.
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3 Comentários
Boa tarde
Sou leitor das v/ indicações sobre como viajar em familia.
Há dias vi no v/ sitio sobre o Chão do Rio que me despertou todo o interesse para na proxima Primavera ir lá passar um fim de semana com a familia. Agora perante esta “desgraça” ainda tenho a a esperança de na Primavera ir lá pois acredito que tudo vai ser recuperado. Para isso temos todos que contribuir.
Cumprimentos
A. Carvalho (V.N. Famalicão)
Boa tarde António, muito obrigada por estar “desse lado” e por esta partilha. Sim, quero acreditar que o Chão do Rio vai conseguir recuperar até à próxima Primavera. Continuação de bons passeios!
A minha aldeia é Tourelhe freguesia de Cambra – conselho de Vouzela situada do lado esquerdo da A25 ,sentido Viseu – Aveiro, logo a seguir ao nó nº14 (Vouzela S. Pedro do sul),
culmina com um fantástico miradouro, junto da humilde capela em honra de Santa Luzia ,da qual o infernal incêndio nem uma das portas poupou, assim como a vegetação envolvente.
Queremos replantar o nosso miradouro de Santa Luzia, assim como os espaços comuns da aldeia.
Para isso necessitamos de muitos medronheiros, azevinhos, agapantos e 20 sobreiros.
Vamos limpar os esqueletos que sobraram, acabar de definir algumas estratégias e começar a plantar.
Os habitantes de Tourelhe , as abelhas ,as formigas ,os pássaros …… agradecem.
Bem-haja